Exército Brasileiro deflagra a Operação Poraquê III 3w64w

07/04/2018, sábado


Fotos: Carlos Gossel (De cima para baixo: 1 e 2 - Exército Brasileiro em ação e 3 - Ten Cel Almeida Júnior concedendo entrevista no Aeroporto Internacional de Tabatinga)

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A Operação Poraquê III foi deflagrada com um dos objetivos de combater ao narcotráfico na Amazônia


Tabatinga (AM) – A Operação Poraquê III, que faz parte da Operação Ágata Nível III – Curare, iniciou no dia 31 de março com deslocamento das tropas do Exército Brasileiro, e irá persistir por mais um bom tempo até a ordem do Comando Militar da Amazônia – CMA, então ainda para ser definida porque é uma operação que ocorre de uma forma sigilosa com relação ao seu início e a seu término. São 500 homens envolvidos na Operação, 300 homens de Tefé (AM) e 200 homens nos PEF´s, Vila Bittencourt e Ipiranga.

O Poraquê é um peixe elétrico que vivi na Amazônia, e que deu nome à Operação.

Logo ao início da operação já houve apreensão de drogas, na sexta-feira (30/03), ao longo da semana também houve apreensão de munição, ambas nos Pelotões Especiais de Fronteiras, tanto em fronteira com a Colômbia e com o Peru tiveram essas tais apreensões, informou o comandante do CFSol/8ºBIS Ten Cel Francisco de Assis de Costa Almeida Júnior.


“No contexto de toda a operação, como um todo das 16 Brigadas, nós já tivemos já destruições de [quatro] dragas, apreensões desses meios, notificações pelos devidos órgãos que fazem o controle da nossa fauna , de nossa flora, no caso o IBAMA, e notificações das embarcações, retenções e apreensões das mesmas, também por conta da nossa Marinha do Brasil, enfim os resultados estão sendo bastante valiosos para agente e com um retorno muito grande por conta da nossa Operação Ágata, Curare, e agora no âmbito da nossa Brigada, Poraquê III”, continuou o comandante do CFSol/8ºBIS.


Sobre o foco da operação o comandante, Ten Cel Almeida Júnior, informa que “na verdade o seu grande foco é o fluvial, mas nós temos ações em terra, por meio de patrulhamento, e nós temos várias ações aéreas, que são os reconhecimentos que estamos fazendo ao longo das calhas dos principais rios, daquelas informações que nós temos onde ocorre descaminho, onde ocorre contrabando, onde ocorre o narcotráfico, realizando infiltração de nossos destacamentos de operações de selva para cumprir missões pontuais que são levantadas por meio de nossa inteligência”.


O comandante também informou sobre suas ações sociais que “sempre quando fazemos nossas operações que seria o nosso braço forte, nós procuramos levar a mão amiga às populações mais carentes. Então colaborando com os nossos órgãos de Saúde locais que já se encontram nos municípios nos levamos o apoio necessário, levamos médicos, levamos medicamentos fornecidos pelas prefeituras a fim de intensificar essa ação junto aos locais mais carentes. Então nós tivemos várias ações cívico sociais, que são as nossas ACISO´s, com a nossa equipe de saúde da operação dos municípios de São Paulo de Olivença, Santo Antônio do Iça, Jutaí, e outras localidades ao longo do caminho. Também nós fizemos essas ações em prol da comunidade, em prol da população do Alto Solimões”.


O comandante do CFSol/8ºBIS, Ten Almeida Júnior, fala sobre a contribuição e o foco da Operação: “A nossa operação contribui para combater o contrabando, para combater qualquer ilícito transfronteiriço, qualquer ilícito internacional na nossa área de responsabilidade, que ela vai desde a fronteira com os países Colômbia e Peru e chegando até a região do município de Tefé que é o local de nossa de responsabilidade da nossa Brigada. Então esse é o foco colaborar com os nossos órgãos estaduais, federais e mais a nossa Marinha do Brasil no combate a tais ilícitos em nossa região”.



As apreensões iniciais importantes da Operação o comandante, Ten Cel Almeida Júnior, informou que “nós temos feito de tudo para combatê-los [crimes transfronteiriços] e várias ações, vários materiais de ponta, vários equipamentos de primeira geração estão sendo implementados naqueles dois pelotões a fim da gente poder combater em melhores condições a esse narcotráfico, não só o narcotráfico ,mais aos ilícitos de uma forma geral, e por ocasião da Operação Ágata, da Curare III e a Poraquê III ela se intensifica, tanto é que logo no início da operação nós tivemos uma grande apreensão de droga, maconha tipo skunk, 400kg no nosso pelotão de Ipiranga, na Calha do rio Içá, e logo em seguida ao longo da semana nós tivemos outra apreensão. , mas já de munição, n a Calha do rio Javari, de materiais dessa natureza que estavam adentrando ao país sem a devida notificação, sem o controle necessário, então já tivemos essas operações a fim de combater esses ilícitos”.


O comandante do CFSol/8ºBIS Ten Cel Francisco de Assis de Costa Almeida Júnior concedeu entrevista no Aeroporto de Tabatinga, no Aeroporto Internacional de Tabatinga, e agradeceu à população, como um todo, por entender a operação que visa um bem comum, visa o bem de todos nós do Alto Solimões.


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