#Amazonas - Advocacia Geral da União descobre rombo de R$ 12,5 milhões no INSS do AM 3u4w39

12/09/2017, terça-feira

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Foto: Rede Tiradentes


Uma investigação do governo federal descobriu, no Amazonas, um rombo de R$ 12,5 milhões, que foi gerado em função do que é gasto pela Previdência Social em benefícios pagos a trabalhadores vítimas de acidentes, que deveriam ser indenizados pelas empresas.


Em todo o país, essas perdas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) com benefícios por acidente do trabalho, como auxílio-doença, aposentadoria por invalidez e pensão por morte, somam R$ 1,8 bilhão. Esse montante é cobrado em 4.817 ações ajuizadas em todo o país, sendo 101 processos no Amazonas, contra empregadores autuados por negligência na segurança e saúde do trabalho.


A atuação ocorre no âmbito da Procuradoria-Geral Federal, órgão da AGU (Advocacia-Geral da União), que representa as autarquias e fundações federais públicas, entre elas o INSS. A AGU já abriu até julho deste ano, 4.817 ações no país para cobrar os gastos com benefícios concedidos a partir de imprudência das empresas. As ações cobram pagamentos com auxílio-doença, aposentadoria por invalidez e pensão por morte.


O presidente do Sinduscon-AM (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Amazonas), Frank Souza, que lidera um setor no qual é comum ocorrer vários acidentes de trabalho nos canteiros de obras, afirma que apoia a ação do governo federal.


Ele argumenta que o número de acidentes subiu em níveis alarmantes, abrindo espaço para fraudes. “Há casos em que as empresas avam grande número de acidentados diretamente para o INSS. Antes, não tinha o filtro que tem na construção civil do Amazonas. Nesse aspecto o governo tem razão”, afirma o empresário.


Além de contribuir para minimizar possíveis prejuízos aos cofres previdenciários, a AGU reforça que as ações regressivas levam as empresas processadas a ter maior cuidado pela segurança no trabalho dos funcionários. A AGU também esclarece que essas ações não interferem no direito dos trabalhadores, porque eles recebem o benefício, independentemente do andamento do processo judicial.


Estratégias


Em relação às ações regressivas, o Amazonas se destaca como um dos Estados com os menores índices de acidentes e doenças de trabalho. Frank Souza explica que o bom resultado é fruto de um trabalho feito, principalmente, pela entidade por meio do Seconci (Serviço Social da Indústria da Construção Civil do Amazonas), além de outras estratégias.


Ele revela que o Seconci tem dado grande contribuição, usualmente com o treinamento na área de segurança nos canteiros de obras. Frank Souza cita também o projeto do Sesi (Serviço Social da Industrial) de segurança e saúde nos canteiros, além de workshops que abordam o tema no Amazonas.


Assim, os funcionários doentes am primeiro pela análise do Seconci para saber se tem necessidade de afastamento e, depois, vai para o INSS. “Essa medida gerou a redução no número de acidentes”, diz.


Joandres XavierElias Pedroza - EM TEMPO

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